O Melanoma é o tipo de câncer cutâneo mais agressivo. Deriva dos melanócitos, e pode causar metástases por via linfática e sanguínea. A incidência de câncer de pele melanoma aumentou durante as últimas décadas. Acredita-se que esse aumento esteja relacionado aos hábitos de exposição solar e bronzeamento associado aos danos na camada de ozônio que provocaram uma piora nos níveis de radiação ultra-violeta. Além disso, a melhora dos recursos diagnósticos levou a um aumento no número de casos novos.
Clinicamente, o melanoma pode apresentar-se como uma lesão enegrecida em crescimento, mas também existem formas com pouco ou nenhum pigmento. Em torno de 20 a 30% das lesões surgem de nevos (“pintas”) pré-existentes. A presença de vários nervos é um fator de risco para melanoma.
O diagnóstico precoce da lesão é a melhor forma de evitar metástase sendo a dermatoscopia e o mapeamento corporal de nevos importantes ferramentas para diagnóstico e seguimento dos pacientes. Quando diagnosticado em sua fase inicial, o melanoma tem um risco mínimo ou inexistente de metástase, uma vez que a cirurgia da lesão com margem adequada é curativa.